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Madeira

PSD quer que lay-off abranja gerentes das pequenas e médias empresas

“Numa altura em que as dificuldades dos nossos empresários para fazer face aos impactos da covid-19 são mais que muitas, não faz sentido que se criem apoios que, além de manifestamente insuficientes, burocráticos, redutores e pouco simplificados, deixam de fora um grande número de pessoas e é nessa lógica que o PSD verá, esta semana, ser discutido e votado um Projecto-lei, da sua autoria, na Assembleia da República, para que todos, sem excepção, tenham acesso a estas ajudas e possam, efectivamente, ser apoiados na sua recuperação”. A afirmação é da deputada Sara Madruga da Costa, que critica, ainda, o facto dos apoios previstos e anunciados, pelo Governo da República e no âmbito do lay-off, estarem atrasados.

“Com esta iniciativa, o PSD quer ir mais longe que o Governo da República e alargar a cobertura do Regime de lay-off a todos os gerentes das pequenas e médias empresas, cobertura essa que, neste momento, está limitada a empresas com facturação inferior a 60 mil euros e que não tenham trabalhadores”, explica a deputada social-democrata num comunicado remetido à imprensa esta terça-feira (5 de Maio).

A social-democrata reforça a “importância desta medida para a Madeira”, atendendo ao facto de ser tratar de uma “região onde o tecido empresarial é maioritariamente compostos por pequenas e médias empresas”.

Sara Madruga da Costa lembra ainda que “foram muitas as queixas recebidas por vários sócios-gerentes madeirenses que, apesar de descontarem para a Segurança Social, não se encontravam abrangidos por estes apoios nacionais ao covid-19”, o que, no seu entender “não faz qualquer sentido e nem é justo”.

“Não podem existir restrições nesta matéria nem se podem definir apoios que não atendam a cada uma das especificidades que marcam o nosso tecido empresarial, tanto mais quando a natureza das nossas empresas diverge de região para região (...) “é dever do Estado garantir que as medidas que preconiza sejam adaptadas às diferentes realidades do país e não deixem ninguém de fora, como actualmente sucede”, conclui.

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