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Bulgária levanta algumas restrições mas escolas só abrem em Setembro

Foto EPA
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As autoridades búlgaras anunciaram hoje o levantamento de algumas restrições à circulação, impostas para conter a pandemia do novo coronavírus, mas as escolas vão permanecer fechadas até setembro.

A partir da meia-noite de hoje os postos de controlo nas estradas de entrada e saída nas principais cidades do país balcânico serão desativados, informou o Ministério da Saúde.

Durante estas restrições, que começaram a 21 de março, apenas as pessoas com obrigações profissionais, médicas ou familiares se podiam deslocar entre diferentes cidades, situação que tinha de ser certificada através de um documento comprovativo.

Durante a Páscoa ortodoxa, em meados de abril, dezenas de milhares de cidadãos tentaram sair das suas casas para passar as férias em residências de verão ou com familiares em outras zonas do país.

A polícia está a investigar cerca de 30 mil declarações, das quais meio milhar apresenta indícios de incluir informações falsas para justificar as deslocações, disse hoje o Ministério do Interior.

O estado de emergência decretado durante esta crise termina no dia 13 de maio e o Governo conservador anunciou hoje que não vai prolongá-lo.

Por outro lado, o executivo anunciou hoje ter concordado com os professores, pais e autoridades de saúde quanto ao fim do ano letivo em julho, através de ensino à distância, para que os alunos não regressem às aulas até setembro.

Os exames do ensino médio serão realizados entre 01 e 17 de junho, envolvendo medidas máximas de segurança sanitária.

Na Bulgária as escolas foram fechadas no dia 13 de março, inicialmente devido a uma epidemia local de gripe.

O país dos Balcãs registou até agora cerca de 1.700 casos confirmados de SARS-CoV-2 e 80 mortes, fazendo da Bulgária um dos países europeus menos afetados pela pandemia.

A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 251 mil mortos e infetou quase 3,6 milhões de pessoas em 195 países e territórios.

Mais de um 1,1 milhões de doentes foram considerados curados.

A Europa soma mais de 145 mil mortos e mais de 1,5 milhões de casos.

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