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Presidente da República destaca papel “crucial” e “insubstituível” da GNR

Foto MÁRIO CRUZ/LUSA
Foto MÁRIO CRUZ/LUSA

O Presidente da República considerou hoje que o papel da Guarda Nacional Republicana (GNR) perante a atual pandemia de covid-19 tem sido “crucial” e “insubstituível”, estando junto dos mais carenciados e auxiliando populações “confundidas” e “perturbadas”.

Este elogio foi feito por Marcelo Rebelo de Sousa, numa mensagem institucional que enviou pelas comemorações do 109.º aniversário da GNR, este ano assinalado por via digital e transmitido na página oficial desta força de segurança no Facebook.

Na sua mensagem, o chefe de Estado referiu que este é um ano diferente, caracterizando-o como sendo “de provação, de sacrifício, de angústia, de ansiedade, de dúvida, de incerteza e de imprevisibilidade”.

“E no meio de tudo isto é bom haver instituições, é o caso da vossa, que são um fator de segurança, certeza, de previsibilidade. São na afirmação da autoridade do Estado, da ordem pública, dos valores comunitários, do respeito pelos direitos dos cidadãos, mas também na proximidade social, na solidariedade. Isso tem sido muito claro ao longo dos últimos meses”, sustentou o Presidente da República.

Mas Marcelo Rebelo de Sousa foi ainda mais longe nos elogios que dirigiu a esta força de segurança, dizendo que “a GNR tem estado por todo o lado” e “tem sido insubstituível”.

“Tem estado junto dos mais carenciados, dos mais pobres e dos mais necessitados. Tem estado a acorrer à situação de populações perturbadas, confundidas. E assim foi, nomeadamente durante a vigência do estado de emergência, que terminou ontem [sábado], mas assim vai continuar a ser durante este surto, durante esta pandemia, que é um desafio nacional. Um desafio em que o vosso papel tem sido crucial”, salientou.

Marcelo Rebelo de Sousa disse depois que agradeceria sempre pelas missões da GNR “em todas as circunstâncias, em nome de todos os portugueses”.

“Este ano agradeço de forma particular, porque todos podemos verificar no dia a dia a vossa presença, o vosso comportamento, o vosso aprumo, a vossa solicitude, a vossa disponibilidade, a vossa doação coletiva. Por tudo isto muito obrigado em nome de Portugal”, declarou o chefe de Estado.

No início da sua mensagem, o Presidente da República apontou que esta é a primeira vez em que o aniversário da GNR é assinalado desta forma digital, “atendendo ao período que o país tem vindo a viver”, dizendo em seguida ter bem presente na memória as missões realizadas por esta força de segurança “cá dentro e lá fora”.

“Sabem como essas missões são fundamentais para o país. E é como Presidente da República que vos quero agradecer de modo muito especial neste 109.º aniversário”, acrescentou.

Portugal contabiliza 1.023 mortos associados à covid-19 em 25.190 casos confirmados de infeção, segundo o boletim diário da Direção-Geral da Saúde (DGS) sobre a pandemia divulgado no sábado.

Relativamente ao dia anterior, há mais 16 mortos (+1,6%) e mais 203 casos de infeção (+0,8%).

Das pessoas infetadas, 855 estão hospitalizadas, das quais 150 em unidades de cuidados intensivos, e o número de casos recuperados passou de 1.647 para 1.671.

Portugal entrou hoje em situação de calamidade, depois de três períodos consecutivos em estado de emergência desde 19 de março.

Esta nova fase de combate à covid-19 prevê o confinamento obrigatório para pessoas doentes e em vigilância ativa, o dever geral de recolhimento domiciliário e o uso obrigatório de máscaras em transportes públicos, serviços de atendimento ao público, escolas e estabelecimentos comerciais.

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