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Guterres evoca “tarefa fundamental” dos jornalistas durante a pandemia

Foto MICHAEL TEWELDE/AFP
Foto MICHAEL TEWELDE/AFP

O secretário-geral da ONU, António Guterres, defendeu hoje a “tarefa fundamental” dos jornalistas no combate à pandemia da covid-19 e exigiu aos governos a garantia de que estes profissionais possam fazer o seu trabalho em plena liberdade.

“À medida que a pandemia evolui, há uma segunda pandemia, a da desinformação, que vai desde conselhos de saúde prejudiciais até teorias conspirativas disparatadas. A imprensa dá-nos o antídoto: notícias e análises verificadas, científicas e baseadas na realidade”, afirmou António Guterres, numa mensagem para assinalar o Dia Mundial de Liberdade de Imprensa, que hoje se comemora.

O antigo primeiro-ministro português lamentou, no entanto, que desde o início da crise sanitária muitos jornalistas estejam a ser “objeto de restrições e punições maiores, apenas por exercerem o seu trabalho”.

“As restrições temporais à liberdade de circulação são essenciais para vencer a covid-19. Contudo, não se deve abusar delas para reprimir a capacidade dos jornalistas trabalharem”, frisou.

António Guterres insistiu que os cidadãos necessitam dos meios de comunicação social para poderem tomar decisões informadas, que, no atual contexto, podem fazer a diferença “entre a vida e a morte”.

A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia da covid-19 já provocou mais de 243 mil mortos e infetou mais de 3,4 milhões de pessoas em 195 países e territórios.

Mais de um milhão de doentes foram considerados curados.

Em Portugal, morreram 1.043 pessoas das 25.282 confirmadas como infetadas, havendo 1.689 casos recuperados, de acordo com a Direção-Geral da Saúde.

A covid-19, uma doença respiratória aguda, é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

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