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Responsáveis de distribuição dos CTT dizem que dados da greve mostram estar ativa toda a operação

Foto Lusa
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A Associação Nacional de Responsáveis de Distribuição (ANRED) dos CTT considerou hoje que os dados da greve dos Correios “permitem confirmar que os trabalhadores estão verdadeiramente ao serviço do país”, mantendo “ativa toda a operação”.

O secretário-geral do Sindicato Nacional dos Trabalhadores dos Correios e Telecomunicações (SNTCT) disse hoje à Lusa que adesão à greve era de 74% às 12:00, no continente e ilhas, enquanto a empresa apontou “18,5%, sem impacto” no regular funcionamento da empresa.

Os trabalhadores dos CTT - Correios de Portugal estão hoje em greve contra o pagamento do subsídio de almoço em cartão de refeição.

Em comunicado, a ANRED afirma que “os dados públicos divulgados hoje pelos CTT relativamente à adesão à greve marcada para hoje, por parte de alguns sindicatos da empresa, permitem confirmar que os trabalhadores estão verdadeiramente ao serviço do país e dos portugueses, mantendo ativa toda a operação de serviços postais em Portugal”.

Mais “de 80% dos nossos colegas não se revê neste protesto sindical e nos seus fundamentos e apoia as medidas adotadas, no âmbito dos impactos provocados pela covid-19, as quais visam a sustentabilidade da empresa e dos postos de trabalho de mais de 12 mil pessoas”, remata a ANRED.

Esta associação socioprofissional foi criada em 1994 por profissionais da rede de distribuição dos CTT, agregando “no seu universo de associados os gestores dos centros de distribuição postal, os supervisores de distribuição, os técnicos e quadros superiores de organização postal, abrangendo por isso mais de 500 associados que coordenam uma atividade que envolve mais de seis mil pessoas a nível nacional (continente e regiões autónomas)”, de acordo com a ANRED.

O SNTCT entregou um pré-aviso de greve para hoje abrangendo os trabalhadores dos CTT Expresso e dos CTT -- Correios de Portugal e tem outro para 12 de junho.

De acordo com o sindicato, os trabalhadores não aceitam a proposta de atribuição de um cartão de refeição como forma de pagamento do subsídio de alimentação, substituindo, assim, o pagamento no vencimento mensal por transferência bancária, como tem sido feito até ao momento.

Esta paralisação abrange a rede de distribuição postal (carteiros) e a rede de atendimento (Lojas CTT), porém não contempla a rede de Postos de Correio explorados por parceiros dos CTT, nem os agentes que prestam serviços de pagamento PayShop.

Anteriormente, a ANRED demarcou-se da paralisação de hoje.

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