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OMS analisa possíveis primeiros casos de infecção do animal para o homem

A Organização Mundial de Saúde (OMS) admite que pelo menos três infecções por covid-19 nos Países Baixos possam ser os primeiros casos conhecidos de transmissão do novo coronavírus dos animais para o homem, tendo martas como origem do contágio.

Depois do anúncio de um primeiro causo plausível na passada semana, as autoridades holandesas consideraram “muito provável” que um segundo trabalhador de uma quinta de criação de martas nos Países Baixos tenha contraído o vírus na origem da actual pandemia através desses pequenos mamíferos.

A OMS adiantou estar em contacto com os investigadores holandeses que estão a trabalhar o caso, referindo ainda que, “até ao momento, podem existir pelo menos três casos”.

“Seriam os primeiros casos conhecidos de transmissão do animal para o homem”, adiantou o organismo em resposta à AFP.

A OMS adiantou ainda que continua a “recolher e examinar outros dados para compreender se os animais, e os animais de companhia, podem propagar a doença”.

A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 346 mil mortos e infcetou mais de 5,5 milhões de pessoas em 196 países e territórios.

Quase 2,2 milhões de doentes foram considerados curados.

Em Portugal, morreram 1.342 pessoas das 31.007 confirmadas como infectadas, e há 18.096 casos recuperados, de acordo com a Direcção-Geral da Saúde.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detectado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano passou a ser o que tem mais casos confirmados (cerca de 2,5 milhões, contra mais de dois milhões no continente europeu), embora com menos mortes (mais de 146 mil, contra perto de 173 mil).

Para combater a pandemia, os governos mandaram para casa 4,5 mil milhões de pessoas (mais de metade da população do planeta), paralisando scetores inteiros da economia mundial, num “grande confinamento” que vários países já começaram a aliviar face à diminuição dos novos contágios.

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