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Madeira

‘CoFiq em Casa’ suspende serviços após mais de 250 entregas na Madeira

O grupo ‘CoFiq em Casa’, composto na sua maioria por jovens voluntários, efectuou mais de 250 entregas ao domicílio. Com os pedidos a cingirem-se às compras de supermercado, serviços de correio ou idas a farmácias e perante a tão aguardada estagnação no número de casos positivos para covid-19 na nossa ilha, este grupo decidiu suspender, por tempo indeterminado, os serviços justificado “pelas progressivas medidas de desconfinamento”, esclarecem através de comunicado publicado no Facebook.

“O CoFiq em Casa, de um serviço de compras e entregas direccionado a famílias em posição de maior fragilidade, transformou-se numa ajuda próxima, assídua e de confiança. Motivados a ajudar todos os que podíamos, sentimos hoje a necessidade de expressar o nosso maior agradecimento. A oportunidade de ajudar o próximo, de estar comprometido com uma missão social e de testemunhar o sentimento de gratidão de tantas pessoas, deu um novo significado ao nosso período de confinamento. Todos nós, membros do CoFiq em Casa, saímos desta experiência conscientes do privilégio que nos foi dado. Através do carinho e simpatia com que fomos recebidos, sentimos todos os abraços que não puderam ser dados, todos os beijos que tiveram de ser evitados e todas as demonstrações de afecto dos nossos muitos, novos, avós emprestados”, pode ler-se na nota publicada na referida rede social.

Assim, o grupo apela a todo “a adopção de uma atitude de contenção e prevenção”, visto que “é tempo de assumirmos uma postura altruísta e reconhecermos que a responsabilidade é de todos mas que as consequências poderão recair sobre os mais débeis”.

“Acreditamos ainda que o serviço prestado pelo CoFiq em Casa a muitos madeirenses deva ser considerado pelas grandes superfícies comerciais, tendo estes a possibilidade de criar uma ferramenta muito útil no dia-a-dia daqueles que mais precisam. Por fim, em nome de todos que contribuíram para as mais de 250 entregas um forte e sentido muito obrigado”, concluem.

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