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Madeira

Armadores e pescadores da Madeira pedem planeamento para o sector das pescas

O grupo de armadores e pescadores do Caniçal e de Câmara de Lobos mostra-se preocupado com a falta de planeamento para o sector das pescas por parte da Secretaria Regional do Mar liderada por Teófilo Cunha, pelo facto de ainda não ter sido apresentado “nenhum plano para o desenvolvimento e planeamento do sector das Pescas na Região Autónoma da Madeira”.

O grupo de Armadores e Pescadores salienta que foram criados apoios para compensar o período de paragem obrigatória, mas são “insuficientes”, razão pela qual apela à “criação de um plano para a sustentação e crescimento do sector das pescas”.

Dando o exemplo da Docapesca, empresa nacional que já anunciou a continuação dos seus projectos para a requalificação e melhoria das lotas e entrepostos frigoríficos, apostando igualmente na formação de novos recursos humanos, ou da Lotaçor que gere as lotas e entreposto frigoríficos nos Açores e apesar de ter colocado em prática planos de contingência face à pandemia, está a funcionar de forma plena mantendo o sector da pesca a bom ritmo, este grupo lamenta que no Arquipélago da Madeira a situação seja “inversa”, assistindo-se a uma “quase paragem imposta pela Secretaria do Mar e Pescas que condicionou o funcionamento das lotas e entreposto frigoríficos”.

No seu entender, trata-se de uma situação “insustentável”, sobretudo em pleno período de desconfinamento.

“Aqui na Região e como já referimos, existem muitas melhorias para fazer a nível de infra-estruturas que são urgentes, no sentido de evitar lacunas grandes que coloque em causa o bom funcionamento de todo o sector das pescas”, refere, apontando para a falta de Recursos Humanos e infraestruturas para o bom condicionamento e funcionamento das lotas e entrepostos frigoríficos da Ilha. Daí que apela aos governantes que “olhem para estas lacunas e que as preencham o mais rápido possível, de forma a que o sector possa recuperar e prosperar”.

O grupo apela igualmente, a que “se trabalhe na criação de novos mercados de escoamento do pescado como acontece com a aquacultura (que nunca parou), que pode ser, neste caso, um bom exemplo de como se exporta e se promove o seu produto”, acrescentando que pretende apenas “expor de forma pública os problemas de todo um sector que alimenta muitas famílias”.

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