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Madeira

Professores em grupo de risco só voltam às aulas presenciais se quiserem na Madeira

Trata-se de uma novidade veiculada pelo Sindicato dos Professores da Madeira (SPM), depois do coordenador, Francisco Oliveira, ter estado reunido esta quarta-feira com o secretário regional da Educação, Jorge Carvalho. Os professores que sejam considerados como pertencentes a um grupo de risco só voltam às aulas presenciais, na Madeira, se assim o quiserem, algo que se estende igualmente aos docentes que habitem junto de pessoas também consideradas de risco. Em ambos os casos, indicou o sindicalista, os professores “só voltarão se quiserem”.

A reunião solicitada pelo SPM teve em vista analisar questões dos profissionais, sobretudo para tentar perceber como é que a secretaria está a preparar o regresso às aulas a partir do dia 1 de Junho, mas não só. Houve um conjunto de situações abordadas, tais como dúvidas relacionadas com os processos de avaliação e formação dos professores, teletrabalho e ensino à distância, sendo que neste último ponto Francisco Oliveira indicou ao DIÁRIO que “nem todas as crianças tiveram aulas à distância” devido à falta de equipamentos, neste que foi um modelo “muito mais exigente” e que provocou “mais desinteresse e menos aproveitamento” por parte dos alunos. “Os resultados não são iguais”, afirmou.

Foram também abordadas, nesta reunião, as garantias que serão assumidas no regresso à escolas. Dúvidas que se estendem a quais as recomendações a adoptar, se haverá fornecimento de Equipamentos de Protecção Individuais (EPI) ou onde é que serão ministradas as aulas, em que salas e com que distanciamento entre alunos e professores. Normas que serão em breve divulgadas pela secretaria da Educação.

Outro ponto a reter desta reunião prende-se já com o próximo ano lectivo, onde ficam desde logo assentes dois pontos essenciais: o regresso à normalidade ou um eventual novo confinamento.

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