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Número diário de mortes em Espanha sobe ligeiramente para 83

Foto EPA
Foto EPA

Espanha registou 83 mortes devido à pandemia de covid-19 nas últimas 24 horas, uma ligeira subida em relação aos 59 de segunda-feira, mas o terceiro dia consecutivo abaixo dos 100 óbitos.

De acordo com o Ministério da Saúde espanhol, o país contabilizou um total de 27.778 óbitos desde que a doença foi declarada.

Segundo os números divulgados, há 295 novos casos com a doença, elevando para 232.037 o total de infetados confirmados até hoje pelo teste PCR, o mais fiável na deteção do novo coronavírus.

Os dados diários indicam ainda que, nas últimas 24 horas, foram hospitalizados 166 doentes, num total de 124.159 pessoas que precisaram de ser internadas.

O Governo espanhol apresentou hoje uma proposta para prolongar, durante mais duas semanas, o estado de emergência em vigor desde 15 de março.

A proposta é votada na quarta-feira no parlamento, sendo ainda incerto se o executivo vai ter os votos necessários para a sua aprovação.

O plano de alívio das medidas de luta contra o novo coronavírus prevê o levantamento gradual do confinamento numa série de fases que deverão terminar em finais de junho, com a chegada a uma “nova normalidade”.

A maioria da população do país, cerca de 70%, já se encontra na “fase um” desse plano desde segunda-feira, mas as regiões mais atingidas pela pandemia de covid-19, que incluem a comunidade de Madrid, a área metropolitana de Barcelona e grandes zonas de Castela e Leão, mantêm-se numa etapa intermédia chamada “fase 0,5”.

Espanha é o segundo país com mais mortos com a covid-19 por cada milhão de habitantes (593 óbitos), depois da Bélgica (786) e antes da Itália (529), Reino Unido (513) e França (433), numa lista em que os Estados Unidos têm 279 e Portugal 122.

A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 318 mil mortos e infetou mais de 4,8 milhões de pessoas em 196 países e territórios.

Para combater a pandemia, os governos mandaram para casa 4,5 mil milhões de pessoas (mais de metade da população do planeta), paralisando setores inteiros da economia mundial, num “grande confinamento” que vários países já começaram a aliviar face à diminuição dos novos contágios.

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