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‘Visitas Cantadas’ chegam ao Museu Etnográfico da Madeira pela voz de Cristina Barbosa

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É um dos museus emblemáticos do Governo Regional, vocacionado para a recolha e pesquisa etnográfica da Região Autónoma da Madeira, e é o mais recente museu a ‘abraçar’ a iniciativa ‘Visitas Cantadas’.

O Museu Etnográfico da Madeira, situado na Ribeira Brava, recebeu a iniciativa ‘Visitas Cantadas’, pela voz de Cristina Barbosa, licenciada em música, cantora e professora de canto. Há 20 anos optou por fazer da música um “modo de vida”, sendo hoje uma das artistas mais respeitadas do panorama regional. O gosto pela música foi-lhe incutida desde muito cedo pelo pai e, desde então, todo os palcos são a segunda casa.

Palco de diversas exposições temporárias, subordinadas a diferentes temáticas, as exposições itinerantes deste Museu procuram descentralizar a divulgação, fazendo-a chegar a diferentes concelhos e a diferentes públicos, através de diferentes instituições.

O Museu possui também o projecto ‘Acesso às Colecções em Reserva’, que tem como objectivo permitir a rotatividade das peças que estão em Reserva.

Em 2015 o MEM criou um projecto, desta feita, online, procurando chegar também aos cibernautas e ao público em geral, que cada vez mais utiliza as Redes Sociais. Trata-se do ‘Tema do Mês’, com o qual apresenta na página do Facebook, mensalmente, um tema diferente, com texto e imagens, sobre o património cultural.

Além das exposições o museu organiza também Oficinas, com as quais procura transmitir o saber-fazer de actividades que se encontram quase em extinção, procurando salvaguardá-las e incentivar o aparecimento de jovens, nomeadamente no artesanato.

Em 2016, iniciou a nova colecção intitulada ‘Cadernos de Campo’, com textos, fotografia e ilustrações da autoria dos técnicos que fazem parte da equipa do museu, com a qual procura divulgar testemunhos preciosos do Património Cultural Material e Imaterial, recolhidos em trabalho de campo, ao longo de 20 anos, para inventariação e contextualização das peças do acervo.

Recentemente, e devido às contingências provocadas pela Covid-19, o museu, criou a rubrica ‘Artesanato Madeirense, Valorize Compre o que é nosso’, divulgando as obras dos artesãos, com imagens e contactos, tendo como objectivo apoiar esta profissão.

Recorde-se que no edifício do Museu Etnográfico da Madeira, uma casa solarenga do século XVII, esteve instalada, no século XIX, a ‘Fábrica de Destilação de Aguardente da Ribeira Brava’ que pela sua duplicidade tecnológica, é um testemunho do património industrial único a nível europeu.

Ali funcionaram, simultaneamente, um engenho de moer cana-de-açúcar e dois moinhos de cereais, movidos a energia hidráulica, servidos pela mesma levada e pelo mesmo “cubo”, que conduziam a água, à grande roda vertical do engenho e aos rodízios dos moinhos. Com o objectivo de salvaguardar este Património Industrial, o Governo Regional da Madeira recuperou o edifício e os equipamentos tecnológicos e ali instalou o museu, tendo sido inaugurado a 15 de junho de 1996, na Ribeira Brava, na Rua de São Francisco.

As fotos e vídeos desta iniciativa do Governo Regional estão a ser divulgadas nas plataformas dos museus, da Direcção Regional da Cultura, bem como no canal youtube “Cultura Madeira”

https://www.youtube.com/channel/UCzMKf7rk709MP4roem_gHnQ

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