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Mulheres mais atingidas pelo vírus no Quebeque

Foto EPA
Foto EPA

As mulheres são mais atingidas do que os homens pelo novo coronavírus no Quebeque, segundo dados divulgados pelos serviços de saúde desta província canadiana.

Enquanto a doença atinge mais homens na maioria dos países, as mulheres representam 59,7% das pessoas infetadas pelo novo coronavírus e 54,1% do casos de óbito, indicam os dados do Instituto Nacional da Saúde Pública do Quebeque (INSPQ).

Segundo os dados, atualizados este fim de semana, o Quebeque regista 36.986 casos positivos e 2.786 mortes.

Esta atualização não fornece explicações sobre as razões das mulheres serem mais atingidas, mas estas estão em maioria entre os profissionais da saúde, nomeadamente como enfermeiras e cuidadoras de pessoas idosas.

No Quebeque, a faixa etária mais atingida pelo novo coronavírus situa-se entre os 30 e os 49 anos, com 28% dos casos de contaminação.

Em relação às mortes, o grupo mais atingido cifra-se entre os 80 e 89 anos, com 40%, seguido pelos mais de 90 anos, com 33,4%

Segundo o INSPQ, o Quebeque regista 326 mortos por milhão de habitantes, atrás da Espanha (566), Itália (500), Reino Unido (465) e a França (402), mas à frente do Canadá, com 124.

A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 279 mil mortos e infetou mais de quatro milhões de pessoas em 195 países e territórios.

Mais de 1,3 milhões de doentes foram considerados curados.

Em Portugal, morreram 1.135 pessoas das 27.581 confirmadas como infetadas, e há 2.549 casos recuperados, de acordo com a Direção-Geral da Saúde.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Para combater a pandemia, os governos mandaram para casa 4,5 mil milhões de pessoas (mais de metade da população do planeta), encerraram o comércio não essencial e reduziram drasticamente o tráfego aéreo, paralisando setores inteiros da economia mundial.

Face a uma diminuição de novos doentes em cuidados intensivos e de contágios, vários países começaram a desenvolver planos de redução do confinamento e em alguns casos a aliviar diversas medidas.

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