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Merkel pede financiamento para fundo da OMS que procura vacina

Foto EPA
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A chanceler alemã, Angela Merkel, pediu hoje a todos os atores públicos e privados com capacidade financeira para contribuírem para o fundo da Organização Mundial de Saúde (OMS) para o desenvolvimento de uma vacina contra a covid-19.

“Quero pedir a todos, da política e do setor privado, que estejam na disposição de ajudar-nos a cobrir esta lacuna de 8.000 milhões de euros, segundo o Conselho Global de Monitoramento da Preparação (GPMB), para estarmos seguros no caminho do desenvolvimento [de uma vacina]”, apelou Merkel.

Este apelo surgiu numa videoconferência com os promotores da conferência de doadores prevista para 04 de maio, de acordo com um comunicado do Ministério das Relações Exteriores da Alemanha.

A chanceler acrescentou que o país vai fazer uma “contribuição substancial” para este fundo e espera que a cooperação internacional seja frutífera.

Merkel referiu também a necessidade de aumentar as “capacidades de produção em muitas partes do mundo” para a produção em massa da vacina, uma vez que esteja desenvolvida, de forma a ser distribuída a nível global.

Os países pobres e em desenvolvimento, nomeadamente no continente africano, são algumas das áreas que vão precisar de apoio especial, enfatizou a líder alemã.

“Aqui é que vamos ver se realmente podemos cooperar uns com os outros pelo bem-estar de muitos milhões de pessoas”, indicou.

A pandemia “é o maior desafio das últimas décadas” para a comunidade internacional, apontou a chanceler, convencida de que o novo coronavírus só será superado com uma “aliança” internacional.

A nível global, segundo um balanço da AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 200 mil mortos e infetou mais de 2,7 milhões de pessoas em 193 países e territórios.

Mais de 720 mil doentes foram considerados curados.

Por regiões, a Europa soma mais de 117 mil mortos (mais de 1,3 milhões de casos), Estados Unidos e Canadá mais de 52 mil mortos (quase 920 mil casos), Ásia mais de 7.600 mortos (mais de 187 mil casos), América Latina e Caribe mais de 6.700 mortos (mais de 130 mil casos), Médio Oriente mais de 6.100 mortos (cerca de 143 mil casos), África mais de 1.288 mortos (mais de 27 mil casos) e Oceânia 103 mortos (cerca de oito mil casos).

O “Grande Confinamento” levou o Fundo Monetário Internacional (FMI) a fazer previsões sem precedentes nos seus quase 75 anos: a economia mundial poderá cair 3% em 2020, arrastada por uma contração de 5,9% nos Estados Unidos, de 7,5% na zona euro e de 5,2% no Japão.

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