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Senado dos EUA alcança acordo para reforçar pacote de ajuda financeira

O líder da minoria democrata no senado dos EUA, Chuck Schumer, anunciou hoje um acordo com os republicanos “sobre todas as questões importantes” de um reforço do pacote de ajuda financeira à crise económica provocada pela pandemia.

Republicanos e democratas entenderam-se no senado sobre um novo pacote de ajuda financeira de mais de 400 mil milhões de euros, destinado a ajudar pequenas empresas, bem como para pagar testes de contaminação e equipamento hospitalar.

“Temos um acordo e acredito que o iremos aprovar em breve”, disse hoje Schumer, numa entrevista a uma estação televisiva norte-americana, dizendo que falta apenas acertar alguns pormenores do processo.

A maior parte deste novo pacote financeiro destina-se a impulsionar o programa de empréstimos para pequenas empresas, aprovado há duas semanas e que nos últimos dias ficou sem fundos.

O remanescente deste pacote destina-se a hospitais, numa altura em que o Governo federal pensa gastar muitos milhões de dólares na compra de testes de contaminação, numa etapa considerada fundamental para restaurar a confiança necessária para reabrir a economia.

O valor deste pacote foi substancialmente aumentado graças à pressão da maioria democrata na Câmara de Representantes do Congresso, que quis estender o âmbito da ajuda, alegando incapacidade de os governos federais aguentarem uma fatura muito pesada no programa de combate à pandemia.

A votação do pacote deverá ocorrer na próxima quinta-feira, tendo em conta a urgência do reforço das ajudas financeiras, quando muitas pequenas empresas se queixam de incapacidade no acesso aos empréstimos que as permitam aguentar o impacto da paralisação do país.

A Federação Nacional de Empresas Independentes, uma organização afeta aos republicanos que defende pequenas empresas, disse que um estudo feito junto dos seus membros revelou que apenas um em cada cinco candidatos conseguiu acesso aos programas de ajuda financeira.

Os Estados Unidos são o país com mais mortos (42.364) e mais casos de infeção confirmados (quase 788 mil).

A nível global, segundo um balanço da AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 170 mil mortos e infetou quase 2,5 milhões de pessoas em 193 países e territórios.

Mais de 558 mil doentes foram considerados curados.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Para combater a pandemia, os governos mandaram para casa 4,5 mil milhões de pessoas (mais de metade da população do planeta), encerraram o comércio não essencial e reduziram drasticamente o tráfego aéreo, paralisando setores inteiros da economia mundial.

Face a uma diminuição de novos doentes em cuidados intensivos e de contágios, alguns países começaram, entretanto, a desenvolver planos de redução do confinamento e em alguns casos, como Dinamarca, Áustria, Espanha ou Alemanha, a aliviar algumas das medidas

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