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Portuguese disease theory - O Síndroma português

Depois de pôr o título em estrangeiro para chamar a vossa atenção, o restante texto será escrito em português, pois são muito parcos os meus conhecimentos em línguas estrangeiras. Gripe das Aves, vacas loucas, Vírus Zika e agora o coronaVírus, são todas doenças importadas, que afetaram a economia portuguesa. Chegou a hora de dizer, BASTA! Agora é a nossa vez de contaminar a economia europeia e mundial com o SIVA (síndroma do vai-se andando), que também passará a ser conhecido como “SÍNDROMA PORTUGUÊS” OU “PORTUGUESE DISEASE”. Este é um vírus que ataca de uma forma indiferenciada todos os grupos etários e ambos os sexos. O sindroma português revela-se a partir dos 25/30 anos principalmente nas zonas urbanas, na classe média e média-baixa, embora nos últimos cinco anos se tenha propagado a quase toda a sociedade. Podemos descrever a doença como um estado de apatia, perda de energia e conformismo, perante os problemas que vão surgindo. Quando as pessoas são infectadas por este vírus começam por dizer frases do tipo: Amanhã vai ser melhor. Vai-se andando. Está mais ou menos. Se for sempre assim, não é mau. Isto há que levar um dia de cada vez. Eles até nem tiveram culpa. Será sempre assim. Não vale a pena ficares chateado com isso. Deixar estar assim, porque foi sempre assim. A este quadro sintomático, acrescentamos uma exposição prolongada as televisões generalistas portuguesas, onde os tugas costumam optar por ver as 34 novelas em horário nobre, os 27 programas pseudo-desportivos sobre as vantagens do VAR e os reality shows. Nos últimos tempos, houve uma mutação do vírus e as pessoas que estavam completamente a leste da política, começaram a mostrar interesse pela mesma, nomeadamente pelos partidos que ocupam os extremos da política portuguesa. Podemos caracterizar os portugueses infectados com o SIVA, como sendo pouco críticos com o Estado, serem coniventes com a pequena trafulhice e complacentes com os governantes políticos sem escrúpulos, o que impede Portugal de crescer ao nível de outros países europeus. Se repararem todos os países que foram colonizados pelos portugueses e pelo “vai-se andando” típico do “portuguese disease” têm níveis de desenvolvimento muito baixo, basta olhar para os Palop e Brasil. Os únicos momentos em que reduzimos drasticamente o número de infetados com o SIVA foram os períodos áureos dos descobrimentos e dos fundos comunitários. Portanto, senhores do ONU, do Banco Mundial, da UE, da OCDE e da Organização Mundial de Saúde, se na próxima recessão económica portuguesa (que será muito em breve), não investirem fortemente em Portugal, nós vamos emigrar e contaminar todas as economias mundiais. Visto do Ilhéu de fora é assim, com gripe pode ser outra coisa.

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