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Madeira

José António Castro pede reposição da operação aérea entre Madeira e Porto Santo

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O Mais Porto Santo, liderado por José António Castro, defende uma tomada de posição mais “musculada” por parte do presidente da Câmara Municipal do Porto Santo na defesa da reposição da operação aérea entre o Funchal e o Porto Santo, por entender que os portossantenses não podem ficar dependentes apenas dos horários das ligações marítimas para viajar entre as ilhas e deixa três recomendações a Idalino Vasconcelos, a bem da mobilidade dos que vivem na Ilha Dourada.

Conheça o teor do comunicado enviado à redacção, assinado por José António Castro:

“Considerando que:

a) Binter Canárias S.A. assinou com o Estado Português, a 5 de Dezembro de 2018, a prestação de serviços de linha aérea entre a Madeira e o Porto Santo, em regime de contrato de serviço público;

b) Nos temias contratualmente acordados, o contrato é válido pelo período de três anos, só terminando em Dezembfo de 2021;

c) A companhia aérea Binter Canárias S.A. anunciou a suspensão da operação aérea Funchal/Porto Santo por tempo indeterminado alegando o Decreto Real 463/2020, de 14 de março, que declara o estado de alerta para a gestão da situação de crise sanitária causada pela COVID-19 ;

d) Sem qualquer aproveitamento político, o Movimento Mais Porto Santo está preocupado com a decisão da Binter de suspender “sine die” a ligação aérea entre a Madeira e o Porto Santo;

e) Já não é possível fazer reservas na plataforma da Binter até final de Maio;

f) Há uma necessidade urgente de mobilidade dos portossantenses que não querem ficar confinados aos horários das ligações marítimas.

g) Ê imperioso que o Porto Santo não fique privado da continuidade territorial com o conjunto do país.

O vereador do Movimento Mais Porto Santo recomenda que:

1) O presidente da Câmara Municipal do Porto Santo deve ter uma atitude mais proactiva em defesa dos interesses económicos e mobilidade dos portossantenses solicitando que o Governo da República, através da Secretaria de Estado das Infraestruturas, tome medidas urgentes.

2) Medidas essas que podem ser através de um ajuste directo com outra companhia aérea privada; recurso à TAP, enquanto transportadora de bandeira, cujo Estado é accionista, à semelhança do que foi anunciado pelo Primeiro-Ministro para a ilha Terceira, nos Açores, que viu a SATÃ suspender os seus voos para essa ilha ou através do recurso temporário à Força Aérea para assegurar o serviço.

3) O presidente da Câmara deve demonstrar outra dinâmica reivindicativa junto da Secretaria Regional do Turismo e Cultura para que pressione quer o Governo da República, quer a Binter, quer a Autoridade Nacional de Aviação Civil, quer a ANA para que seja encontrada uma solução urgente”

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