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Brasil estende por 30 dias restrições para entradas de estrangeiros

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O Brasil estendeu por mais 30 dias a proibição de entrada de estrangeiros no país por fronteiras terrestres ou por via fluvial como medida para enfrentar o avanço da pandemia de covid-19.

A restrição, publicada hoje no Diário Oficial da União (DOU), não se aplica ao transporte de cargas ou a entrada de estrangeiros por via aérea, que foi autorizada no mês passado.

A medida também não se aplica a brasileiros que regressam ao Brasil ou a estrangeiros que possuam visto de residência temporária ou permanente no país, bem como companheiros, filhos ou pais de brasileiros que obtenham a respetiva autorização.

Estrangeiros que cumpram missões para organismos internacionais ou que trabalhem no serviço diplomático de outros países também podem entrar no Brasil por via terrestre ou fluvial.

A outra exceção se refere aos venezuelanos que residem em cidades fronteiriças e entram no país por via terrestre ou fluvial.

O Governo brasileiro já libertou a entrada de estrangeiros por via aérea para qualquer um dos aeroportos do país, que estão em funcionamento há várias semanas.

Porém, quem pretende entrar no país por via aérea terá de cumprir os requisitos de imigração, como ter visto ou autorização de entrada, apresentar seguro saúde e comprovar por meio de exame laboratorial que não está infetado pelo novo coronavírus.

A proibição de entrada de estrangeiros no Brasil está em vigor desde o final de março e foi renovada várias vezes.

No decreto que estabelece a nova prorrogação, o Governo esclarece que continua seguindo as recomendações da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para reduzir a incidência da pandemia.

O Brasil é o país lusófono mais afetado pela pandemia ao contabilizar o segundo número de mortos (mais de 4,9 milhões de casos e 146.352 óbitos).

Os números confirmam o Brasil, com seus 211 milhões de habitantes, como um dos epicentros globais da pandemia e como o segundo país com mais mortes atrás dos Estados Unidos e o terceiro com mais casos depois dos Estados Unidos e da Índia.

A pandemia de covid-19 já provocou mais de um milhão e trinta mil mortos e mais de 35,2 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.

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