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Sindicatos da Educação endurecem luta contra o Governo

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Os sindicatos da Educação estão a aumentar o tom de contestação e pressionam o Governo a agir, tendo a FNE agendado para segunda-feira uma vigília e a Fenprof a entrega de um pré-aviso de greve para o ensino artístico.

A Federação Nacional dos Professores (Fenprof) entrega ao início da tarde de segunda-feira, pelas 14:30, no Ministério da Educação (ME) um pré-aviso de greve às avaliações no ensino artístico especializado público, que devem ter início a 07 de junho.

A greve, a concretizar-se, será a primeira nas escolas públicas, ainda que restrita ao ensino artístico especializado, convocada pela Fenprof no mandato do atual Governo.

O pré-aviso é a concretização da ameaça deixada em março, quando a federação organizou um protesto de docentes deste tipo de ensino específico frente ao ME, em Lisboa, para exigir a vinculação de menos de uma centena de professores dos conservatórios públicos de música e dança, excluídos do processo de vinculação extraordinária que vai permitir integrar nos quadros cerca de três mil docentes do ensino básico e secundário.

A Fenprof contesta não só a exclusão de qualquer procedimento conducente à integração nos quadros -- concurso de vinculação extraordinário, norma-travão ou programa de regularização de precários do Estado -- como também as colocações tardias destes docentes nas escolas onde lecionam, deixando os seus concursos específicos para setembro.

“Face à ausência de respostas por parte do ME, inclusive na reunião realizada em 05 de abril, com a presença do ministro da Educação, em que tal se esperava, outra alternativa não restou do que a presente marcação de greve. Espera, contudo, a Fenprof que, até à data anunciada para o início da greve, o ME venha a revelar a disponibilidade, que até aqui não demonstrou, para responder positivamente às exigências dos professores”, refere a estrutura em comunicado.

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